O Ypiranga não é mais respeitado pelos adversários. Sempre que o canarinho jogava em casa, o campo era aliado do time. A grama desfavorecia o adversário, que sentia principalmente a parte física. Hoje isso virou um mito. Jogar no colosso “não é mais osso”.
O Ypiranga tem um retrospecto medíocre em casa, três vitória, dois empates e duas derrotas. Seria essa a campanha de um time que almeja subir de divisão? Com certeza não.
Muitos são os fatores que contribuem para o baixo desempenho da equipe. Quem sabe o principal é a defesa que está entre as mais vazadas da competição. E se pegarmos o gauchão para mérito de comparação, o desempenho foi igual, muitos gols sofridos.
JOGO CONTRA O NÁUTICO
Precisando vencer o Náutico, o Ypiranga foi para cima, começou bem, abriu vantagem de dois gols. Até então tudo numa boa, time dedicado, agudo, os laterais funcionando, zaga tendo alguns apagões, mas suportando.
Os visitantes conseguiram descontar, e de certa forma colocar uma pulga atras da orelha do torcedor.
Em noite brilhante do ataque, Erick Ribeiro e Barbio anotaram o 3 a 1. Pra a imprensa estava depenada a coruja. Pois não é que o técnico Luizinho deu uma de Professor Pardal e promoveu mudanças que tiraram a intensidade da equipe. O martírio foi aos 45 do segundo tempo, num rebote de Caíque o Náutico fez o segundo, e para desespero, dois minutos mais tarde empatou o jogo.
Luizinho deixou o Nautico empatar, essa é a verdade. Estava com o jogo na mão, mudou errado, chamou o Nautico e sofreu o empate.
Não foi pior pelo fato de ter terminado o jogo, ou seria mais um derrota em casa.
A má fase do Ypiranga passa por dois pontos importantes:
Primeiro: Farnei Coelho (Diretor de Futebol) contratou muito mal. Trouxe jogadores de segunda divisão estadual para disputar uma competição nacional. Com certeza a conta pelo decréscimo do Ypiranga passa pelas mãos de Farnei. Heitor, Windson, Ivan, Ronald Carvalho que já foi embora, não deram resultado. Essa conta é do diretor.
Segundo: Luizinho inventa muito. Ninguém tira os méritos da campanha no gauchão 22 e 23, e Copa do Brasil. Porém o tão esperado acesso pra série B do Brasileiro não virá desta forma e com este treinador.
Após a derrota para o Volta Redonda no Rio, a mudança foi dada como certa por parte dos diretores, porém, uma luz no fim do túnel foi vista e uma nova oportunidade foi dada ao treinador.
A direção está tratando o caso Luizinho com o coração e não com a razão.
Pra chegar a ser time grande precisa agir como time grande.
* Tiago Avila – Narrador Esportivo
Foto: Enoc Jr | YFC
































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